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Um destino pitoresco, distante e ao mesmo tempo tão próximo. Quando falamos que o Marrocos está no extremo norte da África, parece que não está perto de outros destinos tão conhecidos como Espanha e Portugal. Mas está. Então por qual razão nos parece, muitas vezes, que o Marrocos é muito mais distante quando comparado aos destinos mais convencionais? A resposta é simples: sua cultura milenar.

Seu povo, seus hábitos, suas paisagens, sua história. Se geograficamente o país está muito próximo de destinos turísticos tradicionais, culturalmente o Marrocos representa outro universo. Referenciado como porta de entrada do continente africano, há tempos o Marrocos atrai os olhos de viajantes do mundo inteiro.

São mais de 10 milhões de turistas anualmente. Pessoas de vivências distintas que, uma vez no Marrocos, encontram algo em comum: são levados pelos aromas, texturas, sabores e sensações múltiplas. As paisagens, ora ocres ora coloridas, refletem um povo cheio de vida, com tradições tão arraigadas que mesmo a proximidade com a Europa não conseguiu apagar.

Dicas rápidas sobre o Marrocos

Antiga colônia francesa, no Marrocos é possível se comunicar em francês ou árabe (idioma oficial), mas o espanhol (ao norte) e inglês (por ser global) são bem aceitos. Entre os países muçulmanos, o Marrocos é um dos mais tolerantes, ou seja, turistas têm colher de chá em relação aos costumes.

A capital é Rabat, mas o centro econômico e cidade mais populosa é Casablanca. Marrakech, Fez e Méknes são os grandes centros culturais, com gigantesco acervo histórico. Dividido em 17 regiões, o Marrocos é banhado pelo oceano Atlântico e pelo mar Mediterrâneo, além de ser cortado por uma cadeia de montanhas e pelo deserto.

  • Moeda: Dirrã marroquino;
  • Fuso horário: +4 (em relação ao horário de Brasília);
  • Visto: não é exigido para até 90 dias de estadia;
  • Vacinas: não há exigência de vacinas. Mas ter a vacinação da febre amarela e de gripe é obrigação de todo o viajante;
  • Voltagem: a corrente do país é 220v. Tomadas tipo C e E (de dois ou três furos redondos).

Agora que você já sabe informações básicas do Marrocos, confira 5 experiências para viver no país:

1. Ser invadido por sensações na Praça Jemma El-Fna

No coração de Marrakech, a praça Jemm El-Fna é ponto de intensa movimentação dia e noite. Declara Patrimônio Oral e Imaterial pela Unesco, lá é onde tudo acontece. De dia há várias pessoas circulando, muitas barracas com venda de toda sorte de artigos. Inclua encantadores de serpente, tatuagem de hena, artesanatos, acrobatas, músicos e performers de variados estilos. Tudo isso regado a muitas histórias (contadores de histórias também estão lá) e comidinhas mil.

2. Passear no meio do Deserto do Saara

O passeio mais comum saí de Marrakech e, aos poucos, todas as cores da cidade vão dando lugar às dunas douradas do deserto mais famoso do mundo! Não sem antes passar pelas numerosas montanhas do Alto Atlas, muitas vezes salpicadas de neve. A beleza do Saara impressiona mesmo antes de chegar ao deserto. Além das belezas naturais, o viajante encontra inúmeros povoados pelo caminho, até chegar aos berberes, os moradores do Saara.

A experiência no Saara pode incluir um pernoite em uma tenda tradicional. Ao optar por passar a noite, o viajante tem a oportunidade de contemplar um céu iluminado por estrelas, fogueira, música e uma sensação única no infinito de areia.

3. Barganhar nos souks

Não existe um processo de compra e venda no Marrocos que não envolva barganhar! Dentro das tracionais medinas (espaços urbanos situados dentro de muralhas), os souks são os mercados mais tradicionais do mundo árabe. Em geral, ficam afastados das regiões centrais pois, originalmente, eram frequentados pelas camadas mais pobres da sociedade. Hoje são verdadeiros pontos turísticos em que é possível encontrar de tudo. De antiguidades a especiarias frescas e diversas, até prataria e artigos falsificados – os famosos xing-lings.

4. Conhecer a maior mesquita africana

A mesquita Hassan II, em Casablanca, é o símbolo máximo de modernidade do Marrocos. Uma obra-prima arquitetônica, suntuosa e repleta de detalhes. Além de ser a maior do continente, também é a única aberta a não muçulmanos.

5. Deliciar-se com a gastronomia local

Esse é um aspecto central na cultura árabe: a comida é a alma do seu povo. E a variedade é imensa! Embora o couscous marroquino possa ser familiar para os brasileiros, há muito mais para saborear. Desde o tradicional chá de menta (recusar é praticamente uma ofensa), o tajine é uma experiência gastronomia essencial. Se quiser se aprofundar, prove pratos como sopa de lesma e a cabeça de cabrito (são vendidos na rua, inclusive). As frutas secas e cozidos são os carros-chefes da cozinha marroquina.

 

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